Como diminuir a ansiedade?
Por Fábio K. Guimarães
Alguns especialistas da área de saúde afirmam que a ansiedade é o mal da nossa era. Mas precisamos entender que a ansiedade é causada, na maioria dos casos, por uma questão interessante: a falta de informação, cuja a causa é a falta de conexão. Complicou? Deixa eu explicar melhor.
Imagine-se na plataforma de uma estação de metrô. Você olha para o painel digital que informa: próximo trem em 14 minutos. Você pode até se sentir irritado(a) com esse tempo de espera, mas, se você confia no sistema, você senta calmamente e aguarda.
Suponhamos que após 9 minutos o painel apague. Você, a princípio, vai continuar até de certa forma calmo(a), mas, após alguns minutos, a ansiedade começa a dar seus sinais com a ideia de que algo errado pode estar acontecendo.
Mais 10 minutos se passam e o trem não chega. O que fazer? “Será que eu saio e pego um ônibus?” “Espero mais um pouco?” A mente começa a disparar um turbilhão de pensamentos e, sem a informação correta, é difícil tomar uma decisão acertada.
Falta de informação em relação ao horário de chegada do trem foi o motivo que disparou o gatilho da ansiedade. No caso do painel, a falta de informação ocorreu por um erro técnico que ocasionou perda de conexão com o sistema.
Na vida, a nossa mente é o painel. Se estamos bem e conectados com a nossa consciência superior (o sistema), conseguimos rapidamente acessar todas as informações necessárias para seguirmos nosso caminho tranquilamente. Mas se algo acontece e nos desconectamos, ficamos ansiosos e perdidos por não sabermos qual melhor decisão tomar.
Então, qual seria a solução?
Para diminuir a ansiedade, alguns médicos recomendam remédios como ansiolíticos, que agem como sedativo do Sistema Nervoso Central (SNC). Os ansiolíticos, além de diminuírem nossa capacidade mental de processamento de informação, ainda podem causar certo tipo de dependência.
A outra opção seria partir para a técnica auxiliar mais recomendada hoje em dia por profissionais da área de saúde e pesquisadores de neurociência: a meditação.
A meditação, quando praticada de maneira correta, além de estimular a produção de serotonina no organismo, hormônio responsável pela nossa sensação de prazer e bem estar, também vai auxiliar em diversas outras questões como a melhora da atenção e do foco, a redução do estresse, o aumento da vitalidade, energia e libido, além de combater hipertensão, insônia, ataques de asma, taquicardia, diabetes e varias outras disfunções. Mas o benefício maior que a meditação nos promove é o sentimento total de conexão com o Universo e consigo mesmo! Experimente!
Serviço:
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