Nordeste Verde: O Renascimento Energético em Terras Ensolaradas
O Boom da Energia Sustentável e suas Ramificações no Coração do Brasil
Reportagem e fotos Jandy Sales | 16 de janeiro de 2024
É no período do segundo semestre do ano que os termômetros chegan a registrar temperaturas quase sufocantes no Nordeste do Brasil. Na chapada do Araripe, sertão pernambucano, não é diferente. A temperatura chega a picos diários de 35 graus. A região é tão quente que o calor do sol dourado inspira anedota e reflete o bom humor do sertanejo.
É comum ouvir dizer por essas bandas que os dias são tão quentes que a sensação é a de que existe um sol para cada pessoa. Também se ouve falar no sertão que a fartura de sol e calor é tão grande entre os setembro e dezembro que esse período do ano mais quente do calendário foi batizado pelos sertanejos de os “meses bros”.
Um cenário cada vez mais comum no Nordeste: céu azul e um majestoso aerogerador sob um sol escaldante. Na foto, a entrada da cidade de Marcolândia, a cerca de 400 km de Teresina (PI). É a força da energia renovável na região mais ensolarada do Brasil.
Mas reclamações à parte, o calorzão que não dá trégua no Nordeste é também fonte para bons negócios na área da geração de energia sustentável. O vento e o sol são como uma benção para a região mais quente do Brasil, sem falar na sua posição geográfica.
A expansão do setor de energia renovável no Nordeste é alimentada não apenas pelo sol escaldante, mas também pelos ventos fortes e tudo graças à linha do Equador que corta a região. Segundo especialistas, esse fator contribui para a intensidade dos ventos, sendo que a alta estação do vento é de junho a novembro, quando a energia eólica atinge o seu maior pico.
Diante de toda essa efervescência, está o mercado de empreendimentos no setor de captação de energia eólica e solar. Além da benção da natureza, outro motivo para o grande boom do setor da energia verde no Nordeste – no caso da adoção do sistema de uso da energia solar, se deve ao benefício fiscal do governo federal que reduziu os custos na compra dos equipamentos.
Essa expansão da economia sustentável no sertão brasileiro – por exemplo na cidade de Araripina, na região do Sertão do Araripe e localizada a cerca de 900 quilômetros do Recife, pode ser medida pelo surgimento de pequenas e médias empresas no setor de comercialização de projetos de adoção de energia eólica.
Equipamentos e Preços
Engenheiro Eletricista Nivaldo Pereira em frente ao escritório da NP Solar Engenharia, em Araripina (PE): Com uma queda notável de 10% nos preços dos equipamentos, o engenheiro destaca que a energia solar provoca queda de até 90% na conta de luz, tornando a energia renovável uma escolha inteligente e econômica.
É o caso da NP Solar Engenharia, fundada pelo engenheiro eletricista, Nivaldo Pereira. Segundo ele, houve uma grande demanda em torno da solicitação de projetos nos estados de Pernambuco, Ceará, Maranhão. “Eu resolvi abrir a minha própria empresa em 2021”, disse ele.
Segundo o engenheiro, quando é comparado os preços dos equipamentos do primeiro trimestre do ano passado com os valores de hoje, o que se observa é uma queda de 10% nos valores dos mesmos. “Isso contribuiu bastante para a transição do uso da energia tradicional para a renovável”, disse.
Adotar o sistema de energia verde pode resultar em uma economia significativa na conta de luz, chegando a uma redução de até 90%. De acordo com Nivaldo Pereira, quando o sistema é monofásico, o consumidor passa a pagar cerca de R$ 30 – que é o valor do consumo mínimo, que corresponde a 30 kw por hora por mês.
“Para sistemas bifásicos e trifásicos, comumente encontrados na região, o consumo mínimo é de 100 kw por hora por mês, equivalente a R$ 98. Essa mudança não apenas representa uma economia financeira para os consumidores, mas também incentiva a adoção de práticas mais sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente”, afirmou.
Conforto no Lar
Nivaldo ainda explicou que a instalação da energia solar na casa do consumidor, não reflete positivamente apenas no bolso. De acordo com ele, a mudança gera mais conforto para a família. “A pessoa não ficará mais preocupada com a conta de energia por que essa está sendo suprida com a geração de energia solar. Ao invés de utilizar o gás de cozinha, ela passa a usar o ar condicionado, air fryer e o micro-ondas”, disse o engenheiro.
O Passo a Passo para a Energia Sustentável
De acordo com o engenheiro Nivaldo Pereira, o primeiro passo é saber com a ajuda de um especialista o histórico de consumo registrado na conta de energia. “A gente pega o consumo nos últimos doze meses, faz uma média e a recomendação é fazer um acréscimo de 30% ou 40% porque o cliente quer desfrutar mais o serviço solar, reduzindo o consumo de gás de cozinha. Dimensionamos, então, o sistema ao acrescentar um percentual com essa previsão de consumo maior.”
Em seguida – segundo o engenheiro, é verificar a potência e fazer uma vistoria no local de instalação dos futuros painéis para saber a quantos serão necessários serem colocados. O próximo passo é a aquisição dos equipamentos e a colocação dos mesmos.
Etapas e Prazos
Mas até que o consumidor desfrute o sistema de energia verde em casa, empresas de energia sustentável como a NP Solar Engenharia dá entrada no projeto junto à concessionária de energia elétrica, no caso a Neoenergia. Após o protocolo da documentação, de acordo com o engenheiro, a concessionária terá 15 dias para dar o parecer final caso não sejam necessárias obras para a instalação do sistema. De acordo com Nivaldo, caso contrário, o prazo será de 30 dias para microgeração que vai até 75 kw.
“O sistema que a gente instala gera a energia para ser utilizada durante o dia e o excedente é enviado para a concessionária para depois a mesma devolva para o horário que não tem sol. Quando instalamos o sistema na residência do cliente, ele não vai usar a energia elétrica da Neoenergia, mas do gerador que foi dimensionado para suprir energia durante o dia e o excedente vai para a rede”, explicou.
De acordo com Nivaldo, o usuário tem 60 meses para fazer o uso do excedente – que é um tipo de crédito que o cliente passa a ter com a concessionária, aqui no caso a Neoenergia. “Esse excedente pode ser compartilhado com uma outra pessoa da família, mas a residência precisa ter passado pelo processo preliminar de avaliação do histórico de consumo de energia elétrica para dimensionar o sistema que atenda as duas residências”, afirmou.
Como a cultura de construção de casas, em cidades do interior do Nordeste, que são coladinhas umas às outras, segundo Nivaldo, esse detalhe não chega a constituir um problema. De acordo com o engenheiro, o que conta é se a área do telhado do cliente pode comportar a quantidade de painéis. “Se você consome muita energia e se o telhado da sua casa é pequeno, não comportará o sistema, terá que instalar em outro local. Nesse caso, o cliente se torna um consumidor remoto, tendo que gerar energia em outro local que tenha unidade consumidora para que possa ser compartilhada”.
Custos e Economia no Bolso
O custo da instalação do sistema solar depende da capacidade em Watts-pico (Wp), que representa a potência máxima definida pelos painéis solares. Para uma família que consome 200 kWh por mês, seriam necessários três painéis de 550 watts cada, totalizando 1,65 kWp. Segundo o engenheiro, o custo total para implantar um sistema de energia solar em uma casa com esse perfil seria, em média, seis mil reais.
“Quando você opta por um sistema de energia solar, ele se torna um investimento. Se você não possui os seis mil reais disponíveis e faz um empréstimo, deixa de pagar a Celpe e começa a pagar o investimento feito, tornando-se proprietário dos equipamentos”, explicou. Ele também acrescentou que os painéis possuem uma garantia de produção linear que dura aproximadamente trinta anos. “Após esse período, não é obrigatório substituir os painéis; eles continuarão gerando energia solar, porém com uma redução de eficiência de 100% para 84%”, afirmou.
O espetáculo dos aerogeradores gigantes do Complexo Eólico da Chapada do Piauí é uma sinfonia visual em meio ao árido cenário da caatinga. Parques eólicos como esse não apenas ilustram o Nordeste com sua majestade, mas também impulsionam a economia regional.
Gigantes do Setor
Outro fator que tem contribuído para a expansão do setor de energia sustentável no Nordeste do Brasil, tem sido pelo surgimento do ProInfra. O programa foi uma iniciativa lançada durante a primeira década dos anos 2000s para incentivar a adoção de energia renovável no Brasil, especialmente no Nordeste. O programa ofereceu contratos de vinte anos, criando um ambiente favorável para as empresas investirem em projetos de energia renovável, como parques eólicos.
O incentivo impulsionado pelo programa atraiu várias empresas, que responderam positivamente construindo parques eólicos principalmente nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. Esse último, aliás, tornou-se o endereço de um dos maiores parques eólicos da região Nordeste.
Nesse cenário, a CPFL Energia se destacou como uma líder nessa corrida ao ouro. A empresa instalou mais de 150 geradores no Ceará e 400 no Rio Grande do Norte, tornando-se pioneira na implementação de parques eólicos na região.
Empregos e Economia Local
Outro grande valor agregado aos parques eólicos é que eles não geram apenas energia renovável, mas também empregos significativos. Esses parques eólicos abrigam os aerogeradores, que são um aglomerado de turbinas gigantes que podem ser chamados de complexos eólicos. Eles são interligados, tornando difícil distinguir onde um termina e o outro começa na vastidão do campos áridos do Nordeste.
Durante o período de construção, aproximadamente 500 trabalhadores são contratados para realizar as diversas etapas do projeto. Essa mão de obra não apenas constrói turbinas, mas também constrói esperança nas comunidades locais. Durante a operação, entre 50 a 60 empregados são mantidos permanentemente, sem mencionar os empregos indiretos que são criados em setores relacionados.
Além dos empregos, esses parques impulsionam o desenvolvimento local com a geração de tributos e aquecem as vendas do comércio nas áreas circunvizinhas. De acordo com especialistas, a energia gerada por um parque eólico é transmitida para a subestação da Chesf e, a partir daí, alimenta o Sistema Integrado Nacional.
Um gerador com capacidade de três megawatts pode abastecer cerca de 1.200 casas, números que exemplificam bem o potencial do investimento desse setor. Essa combinação de energia limpa, empregos sustentáveis e desenvolvimento comunitário torna os parques eólicos não apenas gigantes na paisagem, mas também pilares essenciais para o futuro sustentável do Nordeste brasileiro.
O Nascer do Sol entre Quatro Paredes
Mas até que os projeto eólicos das grandes empresas de geração de energia verde se tornem realidade, existe o trabalho entre quatro paredes para desatar os meandros burocráticos do setor. Em uma manhã de sol radiante de outubro em Araripina, a Discover bateu à porta do escritório da Strong Earth Incorporações. Algumas das missões da empresa é fazer as medições das propriedades rurais e certificá-las junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), cuidando de toda a burocracia que envolve a parte fundiária.
A empresa existe há dois anos e tem como sócios o contador e matemático Renan Antão, além dos gestores ambientais e especialistas em geoprocessamento e georreferenciamento, Luan Araújo e Damião Rodrigues. No campo da energia sustentável os três trabalham incansavelmente para vencer barreiras burocráticas referentes à terra para solidificar projetos de captação de energia eólica.
O trio entra em campo para identificar quem são os donos da terra para regularizar toda a papelada. Trocando em miúdos, a empresa prepara o terreno antes que seus clientes, no caso as grandes corporações do setor de energia solar, decidam onde vão instalar os imponentes aerogeradores com uma precisão matemática.
O Papel da Documentação na Energia Verde
Luan mostra com orgulho um projeto recentemente concluído pela Auren Energia, outra empresa que se dedica à captação de energia eólica na região. O local é a Serra do Inácio, que fica a cerca de 60 km de Araripina. Segundo Renan Antão, nenhuma das áreas do complexo eólico tinha documentação adequada; todas tiveram que passar pelo processo de regularização fundiária. “Para construir um aerogerador, é essencial ter segurança jurídica. Isso requer o registro da propriedade e a escritura em cartório. A documentação é crucial para as empresas de energia eólica, já que esses projetos são parcialmente financiados pelo BNDES”, explicou Renan.
Os sócios da Strong Earth Incorporações (da esquerda para a direita) Luan Araújo, Damião Rodrigues e Renan Antão exibem um protótipo de aerogerador. O trio se dedica à tarefa burocrática fundiária para que questões ligadas à documentação e estudos, como medição de terras, não se tornem um contratempo para empresas na hora de instalarem parques e painéis solares na região.
Renan aponta no monitor de parede ligado a um dos computadores do escritório as linhas de medição na propriedade cujo dono já possui escritura e onde aerogeradores já estão em operação. O potencial de geração de energia sustentável do complexo eólico da Serra do Inácio é impressionante. Com 190 torres eólicas que geram cerca de 700 megawatts por hora, somente aquela região produz energia suficiente para abastecer a capital Recife e Caruaru, cidade-pólo do agreste de Pernambuco, juntas, conforme destacou Damião Rodrigues.
Negócios de Vento em Popa: Pioneirismo
O visionário por trás do boom da energia eólica na Chapada do Araripe foi o engenheiro formado pelo ITA, Mário Araripe, dono da Casa dos Ventos e fundador da montadora Troller. Segundo Luan e Renan, entre 2011 e 2012, o empresário inaugurou o primeiro escritório do setor próximo ao Crato, no Ceará, iniciando uma jornada que transformaria toda a região. Araripe conduziu estudos detalhados da área para determinar se era viável instalar aerogeradores na aridez do solo local.
Segundo eles, a determinação da viabilidade do sistema eólico na região incluiu estudos do vento, realizados por torres anemométricas, para medir velocidade e direção. Essa análise permitiu entender se o solo era adequado para a instalação das turbinas eólicas, contratando desenvolvedores para medir as terras, identificar os proprietários e estudar a potencialidade dos ventos.
“O que Mário Araripe fez foi cadastrar projetos para concorrer em leilões para vender energia ao governo. Ganhando o leilão, iniciava-se um contrato, obrigando a entrega de 200 megawatts em três anos. Os primeiros complexos eólicos foram vendidos para a Queiroz Galvão e posteriormente para Votorantim e outras empresas”, afirmou Luan.
Parques e Complexos Eólicos
Segundo Luan Araújo, a Casa dos Ventos, empresa fundada por Araripe, nunca buscou manter um projeto eólico em operação. “Ele fez o estudo, encontrou a mina de ouro, arrendou e vendeu os projetos para outras empresas operarem, já com contratos firmados com o governo. Isso tornou o negócio ainda mais rentável”, explicou.
Atualmente, na Chapada do Araripe, existem nove complexos eólicos, um projeto solar e um projeto híbrido. Juntos, eles geram 1,5 gigawatts por hora, alimentando a rede nacional de transmissão de energia, que é coordenada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL. Esse sistema é a espinha dorsal que distribui a energia gerada pelos complexos eólicos para atender a demanda de consumo do país.
“O Nosso Futuro é a Energia Limpa”
O empresário Charles Batista não hesitou quando decidiu adotar a energia sustentável em sua propriedade. Investiu mais de duzentos mil reais na instalação de painéis solares na Chácara Estrela Dalva, um oásis com piscina e ampla área de lazer em meio à vegetação da caatinga, localizada a seis quilômetros de Araripina.
A usina solar que Charles instalou gera energia para a chácara, a residência da família, a clínica da esposa, a sede do hotel de sua propriedade e o anexo do estabelecimento, além do apartamento em Recife, onde os filhos vivem. A decisão de adotar energia solar veio após um estudo cuidadoso sobre custos e benefícios, comparando orçamentos de três empresas do setor que apresentaram projetos de instalação da usina solar na chácara dele.
O projeto que o empresário escolheu prometia um retorno do investimento de 230 mil reais em cinco anos. Surpreendentemente, Charles alcançou esse retorno de todo o dinheiro investido nos paineis em quatro anos.
Antes da instalação do sistema solar, Charles teria que pagar cerca de oito mil reais mensalmente de consumo de energia elétrica. Hoje, gasta não mais que mil e duzentos reais. “Estou completamente satisfeito com o investimento e a manutenção é bastante simples. Tive garantia de um ano para o sistema como um todo e vinte e cinco anos para as placas solares”, disse.
O empreendedor Charles Batista posa orgulhoso ao lado dos painéis solares em sua chácara, na zona rural de Araripina. A opção pela energia verde refletiu em uma queda de 80% no valor da conta de luz. Outro fator que o motivou a abraçar a ideia da energia verde – segundo ele, foi a opção por um futuro energético mais saudável para o meio ambiente.
Cinco anos atrás, Charles notou que as pessoas ainda estavam céticas sobre a eficiência da energia solar. Ele acredita que esse ceticismo vinha do fato de que a energia sustentável, especialmente a solar, ainda era uma novidade na região.
Ele pesquisou o assunto e consultou outras pessoas que haviam adotado a energia verde. Convenceu-se de que essa alternativa de produção de energia não apenas traria benefícios econômicos para ele no futuro, mas também contribuiria para um planeta mais sustentável. “Quando usamos energia limpa, estamos contribuindo para um futuro melhor para nossos filhos e netos. O nosso futuro é a energia limpa”, conclui o empresário bastante confiante em futuro melhor para os negócios e o meio ambiente.
O Sol Brilha para Todos
A energia verde ou sustentável é – de fato, uma ideia atraente. Tome como vantagem a redução em torno de 90% do valor da conta de luz. Se para desfrutar o sistema solar em casa pode parecer caro, saiba que a vantagem para quem abraça essa ideia verde – segundo especialistas, é pagar as parcelas do financiamento em vez da conta de luz.
Quanto à aquisição do crédito no mercado para ter a energia solar em casa, a regra para se conseguir o financiamento segue o mesmo critério para quem compra veículo ou imóvel. Uma análise de crédito será feita a fim de saber se o nome não está comprometido em algum dos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.
E aqui vai uma dica: quando conversar com um profissional que vai analisar o seu projeto de instalação de energia solar, procure saber sobre os incentivos governamentais. O governo brasileiro, em níveis estadual e federal, oferece uma série de incentivos para a adoção de energia solar. Essas vantagens podem incluir subsídios diretos, isenções fiscais e créditos tributários. Ao aproveitar esses incentivos, você pode reduzir significativamente os custos iniciais da instalação solar.
E vale lembrar que participar de consórcios ou cooperativas de energia solar é outra opção. Nesses casos, um grupo de pessoas se reúne para financiar a instalação de sistemas solares em suas casas, compartilhando os custos. Este modelo pode oferecer economias de escala, reduzindo o custo para cada membro do grupo. Essas são dicas para ajudar você a escolher a melhor opção baseada na sua realidade financeira e histórico de consumo de energia elétrica pela fonte tradicional.
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