Os encantos de Sintra
Por Caio Quinderé | Publicado 29/11/2017
A Serra de Sintra é há muito um lugar mágico, envolto de misticismo, romance e histórias de bastidores com reis e rainhas. Todavia, mesmo com passado entre figura da realeza e nobreza portuguesa, aqui o homem ainda consegue como em poucos lugares do mundo ter um compromisso entre natureza e sua essência interior. Principalmente no outono.
Claro que todas as estações do ano, em Sintra, oferecem cenários de beleza inimaginável. A primavera com os ventos e os verdes das folhagens e as flores e o verão com o canto baixinho das águas das suas fontes eram para os reis e rainhas que, em tempos de antes, lá se instalavam para fugirem dos “rebuliços” da Corte, em Lisboa.
Logo, no centro de Sintra, há o Palácio Nacional, uma das residências de Dona Maria I, e por conseguinte, anos depois o palácio preferido de Dona Amélia. Hoje muito visitado por turistas do mundo inteiro. Todavia, é bom frisar, que no outono e no inverno que Sintra nos recebe melhor e com mais tranquilidade.
Para muitos (inclusive para mim), uma estação adorável, que pode ser apreciada quando pelas encostas da serra o amarelo dourado das folhas matiza a passagem sendo um bálsamo para os olhos e para o coração de quem visita de charrete, a pé ou mesmo de carro. Lá pode-se encontrar o Castelo dos Mouros datado antes do século IX com a ocupação moura na Península Ibérica.
Bastidores entre reis, rainhas e nobres
Mais ao alto está o belíssimo Palácio de Pena, que é verdadeiramente um encontro de amor. Muitas cores. Fora construído por encomenda pelo minerador e arquiteto amador alemão Barão Von Eschwege. Depois de algumas controvérsias aqui e ali, muitos “laços” e “entrelaços” de bastidores, em 1889, o Palácio ou mesmo o Castelo de Pena passa a ser do governo português, pela proposta de compra de Dom Luis I de Portugal.